Famílias de produtores rurais seguem acampadas em situação de vulnerabilidade social a espera da regularização de terras
Em um terreno localizado entre Sobradinho e Planaltina, no Distrito Federal, vivem cerca de 80 famíliasem barracos de lona e madeira, sem acesso à água encanada e em situação de extrema vulnerabilidade social. Elas fazem parte da Associação dos Produtores Agroecológicos da Comunidade que Sustenta o Extrativismo Renascer Palmares (CSE-REPAL), entidade constituída em 2018 e que busca a regularização de terras na região.
“As famílias da associação vivem em situação de abandono com muitas pessoas em idade avançada, sem espaço físico adequado para planejar um plantio de forma adequada, restando apenas a adubação precária para consumo imediato”, destacou Maria de Fátima, presidente da Associação Comunidade Renascer Palmares.
Na dependência do licenciamento ambiental para a regularização e destino adequado da terra, as famílias seguem acampadas em busca de melhores condições de vida para seus integrantes. “Recentemente foi feito um levantamento com as famílias de produção agrícola de baixo impacto, mas que ainda precisa ser concretizado, somado a isso ainda temos o fato de termos menos de 2 anos de atuação, o que impede ainscrição em projetos”, destacou Maria de Fátima.
Diante do cenário delicado que as famílias se encontram, a ANABB e o IVC decidiram doar 100 cestas básicas para a Associação Comunidade Renascer Palmares. Como a ajuda supre as necessidades de forma temporária, torna-se necessárias outras contribuições para amenizar o cenário de escassez. Contribua você também!
A Associação é muito humilde e sustentada, no momento, por meio de doações. Por isso, disponibilizamos a conta da presidente da Associação que providenciará a compra dos mantimentos. Sua ajuda amenizará a fome de muitas famílias carentes! Deposite qualquer valor na conta a seguir:
Nome: Maria de Fátima Alves dos Santos
CPF: 444.456.101-78
Banco: Caixa Econômica Federal (104)
Agência: 2403
C/C: 4758-3
ATUAÇÃO JUNTO AO PODER PÚBLICO
Com o enfraquecimento dos movimentos sociais, especialmente na questão da terra, as famílias criaram a associação para ter voz junto ao poder público, demanda que já acumula tempo sem solução. “Criamos a associação para poder levar nossas questões sociais ao poder público, mas o tempo passa e a vulnerabilidade se faz presente”, destacou Maria de Fátima.
E essa precariedade se reflete nas ações da ong. Voltada, dentre outras coisas, para a racionalização das atividades agroecológicas e para melhorar as condições de vida de seus integrantes, as famílias mal conseguem fazer o plantio adequado para a sua subsistência.
