Recanto da Velhice de Paraíso conta com apoio de voluntários do BB e da comunidade para manter cuidados e promover a alimentação
Cuidar: verbo que ganhou ainda mais força com a pandemia do coronavírus. Nesse momento de preocupação com a saúde, passamos a olhar o próximo com mais cuidado, em especial os nossos idosos, que estão precisando de atenção redobrada. Em Paraíso do Norte (PR), um asilo tem buscado contribuições da comunidade para continuar prestando assistência adequada aos seus moradores, a maioria deles idosos que foram abandonados pela família.
O Recanto da Velhice de Paraíso (Revepar) abriga 28 pessoas e existe graças às doações feitas pela população, contando com apoio especial de voluntários da família do BB, que sempre contribuem para dar fôlego aos cuidados com os idosos.
Porém, com a pandemia, a realidade da instituição mudou bastante e os cuidados foram redobrados, gerando mais gastos. Houve a necessidade de comprar mais alimentos e produtos para higienização, como álcool em gel e água sanitária, além de materiais de proteção como luvas, máscaras e aventais.
As visitas ao asilo foram canceladas e os colaboradores também mudaram a rotina. Passaram a entrar por uma porta que dá acesso direto ao banheiro, pois assim conseguem se higienizar antes de terem contato com os idosos.
Para ajudar o asilo a manter os cuidados com os idosos, a ANABB e o Instituto Viva Cidadania (IVC) realizaram a doação de 100 cestas básicas que serão entregues o mais rápido possível.
No entanto, o Recanto da Velhice de Paraíso precisa de mais doações, pois, com a chegada do frio, eles precisam de maior proteção para seguir com dignidade suas vidas.
Para contribuir, veja os dados abaixo:
RECANTO DA VELHICE DE PARAÍSO DO NORTE
CNPJ: 77.672.160/0001-01
BANCO: SICREDI (748)
AG. 0718
CONTA: 32.370-5
Informações: (44) 3531-1142
Idosos confraternizando antes da pandemia do coronavírus
RECANTO DA VELHICE DE PARAÍSO
A instituição acolhe idosos de Paraíso do Norte (PR) e região, em regime de internato, oferecendo moradia, alimentação, higiene, assistência médica e odontológica e demais cuidados.
O asilo sobrevive graças às contribuições da comunidade e de empresas e às confraternizações promovidas, tais como a Festa da Leitoa e a Festa do Porco no Tacho, que ajudam a angariar recursos. Com a impossibilidade de realizar eventos e festas, o asilo perdeu grande parte da arrecadação.