Fábrica08

Com apoio do IVC, fábrica de sandálias é inaugurada em presídio

Projeto Calçados para a Liberdade teve a compra de equipamentos e insumos patrocinada pelo Instituto VIVA CIDADANIA

Nesta quinta-feira (31/10), foi inaugurada uma fábrica de sandálias na Penitenciária Desembargador Sílvio Porto, no Bairro de Mangabeira, em João Pessoa (PB). A fábrica foi montada por meio de um convênio firmado entre o Instituto VIVA CIDADANIA (IVC) e o Conselho da Comunidade da Comarca de João Pessoa. O diretor de Recursos do IVC e presidente da ANABB, Reinaldo Fujimoto, representou o IVC no evento.

Intitulado Calçados para a Liberdade, o projeto tem como objetivo confeccionar sandálias dentro de duas unidades prisionais do estado, bem como garantir o fornecimento dessas sandálias aos apenados. A intenção é contribuir para o processo de ressocialização, ensinando uma profissão que poderá oferecer oportunidades empreendedoras à população carcerária.

Por meio do Programa Liberdade Responsável, que é específico para projetos que objetivam a ressocialização de jovens em cumprimento de medidas socioeducativas ou de adultos que estão cumprindo penas em espaços alternativos, o IVC contribuiu com a compra dos equipamentos específicos e os insumos que vão garantir o fornecimento das sandálias. O projeto também será desenvolvido na Penitenciária de Reeducação Feminina Maria Júlia Maranhão.

Para Reinaldo Fujimoto, a iniciativa representa uma boa possibilidade de mudança de vida para os apenados. “O projeto apoiado pelo Instituto VIVA CIDADANIA trará novas perspectivas em termos de geração de renda para a população atendida, contribuindo para que homens e mulheres do sistema prisional tenham uma nova perspectiva de vida”, enfatiza o diretor do IVC.

REMIÇÃO DA PENA

O juiz titular da Vara de Execução Penal da Comarca de João Pessoa, Carlos Neves da Franca Neto, destaca a relevância do apoio do IVC para o processo de ressocialização e de profissionalização das pessoas privadas de liberdade. “Além daqueles presos diretamente beneficiados com o projeto, também foi capacitada uma equipe para que a produção não seja interrompida diante da substituição natural de apenados”, informou o magistrado, que é membro nato do Conselho da Comunidade.

Segundo Carlos Neves, o que for arrecadado com a venda dos produtos será destinado à manutenção da própria fábrica, à Administração Penitenciária e ao Conselho da Comunidade. “É importante destacar que os apenados do regime fechado terão direito à remição da pena. O trabalho servirá, também, como uma terapia ocupacional e de valorização do trabalho”, acrescentou o juiz.

REPERCUSSÃO NA MÍDIA

Texto publicado pelo Tribunal de Justiça da Paraíba

Texto publicado pelo G1 Paraíba

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